quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Lei obriga unidades de saúde a terem intérprete de Libras

A Assembleia Legislativa de Alagoas promulgou a Lei nº 7.655 que prevê a obrigatoriedade de intérprete de libras nas unidades de saúde de Alagoas. O teto foi publicado na edição desta sexta-feira (12) do Diário Oficial do Estado.
A Lei, de autoria do deputado Ronaldo Medeiros, prevê que clínicas, ambulatórios, hospitais, associações, cooperativas médicas, postos de saúde, Unidades de Pronto Atendimento e demais prestadores de serviço de saúde com atuação no Estado, seja de caráter público ou particular, obrigada a terem pessoal treinado em Libras, a Língua Brasileira de Sinais no quadro de funcionários, em número suficiente para o atendimento a pessoas surdas e mudas em todo o período de funcionamento aberto ao público, inclusive em regime de plantões.
A Lei também especifica que as unidades de saúde poderão contratar pessoas que não sejam ligadas à área da saúde por meio de convênios e parcerias. A partir da promulgação da Lei, as unidades terão prazo de um ano para se ajustarem às novas determinações.
“O Poder Executivo baixará os Atos que se fizerem necessários à regulamentação da presente Lei visando à sua fiel execução, determinando as formas de fiscalização e as sanções aplicáveis por seu descumprimento, tanto no setor privado quanto no público, sem prejuízo de outras sanções legais, podendo ainda, prorrogar o prazo previsto no artigo anterior unicamente em função da necessidade de previsão orçamentária para sua implementação no setor público”, frisa.

Por: http://cadaminuto.com.br/noticia/255999/2014/09/12/lei-obriga-unidades-de-saude-a-terem-interprete-de-libras

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Médico cubano usa intérprete para atender pacientes em Pernambuco


12/11/2013 - 03h00

Médico cubano usa intérprete para atender pacientes em Pernambuco

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DANIEL CARVALHO
DO RECIFE


O cubano Nivaldo Rios, 48, terá a ajuda de uma "intérprete" para realizar as primeiras consultas pelo programa Mais Médicos, em Jaboatão dos Guararapes, na região metropolitana do Recife.
Como Rios, no Brasil desde 1º de outubro, ainda está pouco familiarizado com a língua portuguesa, a coordenação da Unidade de Saúde da Família de Dois Carneiros escalou uma agente de saúde para acompanhar os atendimentos do médico nas primeiras duas semanas.
A agente Gilceia Moura dos Santos diz que a principal dificuldade dele é com os idosos. Ontem, no primeiro dia de trabalho com o cubano, ela também passou por sufoco.
"Ele perguntou quantas 'embarazadas' havia [no posto] e eu não sabia. Fiquei realmente embaraçada. Aí ele me explicou com mímica que 'embarazada' é grávida", diz.
"Com o tempo vou me comunicar muito melhor", afirma o médico cubano.
Ontem, Rios chorou ao ser cumprimentado pelos ministros da Saúde Alexandre Padilha (Brasil) e Roberto Morales Ojeda (Cuba), durante visita ao posto de saúde.
Ojeda minimizou as críticas feitas por entidades médicas brasileiras ao convênio firmado entre os governos.
O ministro cubano afirmou que há entre o governo dos dois países uma "colaboração" e não uma "exportação de serviços".
"Como diria o líder histórico de nossa revolução, comandante Fidel Castro, somente se poderá salvar a humanidade da morte com a paz e a colaboração. O que estamos fazendo é colaborar", disse Ojeda.
Rios vai dividir o trabalho que há dois meses estava todo nas mãos da brasileira Sonia Beltrão. "Mesmo tendo dois [médicos] ainda é pouco. Sempre precisa de mais para dar um atendimento de qualidade", afirma ela.
Ela diz se sentir incomodada com contrato feito com seu colega cubano, que não receberá integralmente a bolsa de R$ 10 mil paga pelo governo brasileiro ao de Cuba.
Outros médicos cubanos dizem que têm recebido entre R$ 800 e R$ 900 mensais. O restante da bolsa é distribuído entre a família do profissional e o governo de Cuba, que fica com a maior parte.

RIO

O médico cubano Jorge Luís Barban, 45, está na primeira semana de treinamento no Rio. Ainda mal fala português.
À Folha disse pausadamente que ainda não se sentia à vontade para dar entrevistas.
"Não entendi nada que ele [Barban] disse, mas acho que ele me entendeu. Agora, ou a gente aprende espanhol ou ele aprende português", disse a manicure Vanessa Morais Teixeira, 28, após tentar conversar com o médico cubano.
Colaborou DIANA BRITO, do Rio

TCC - A interpretação médica para surdos: a atuação de intérpretes de LIBRAS/Português em contextos da saúde

Trabalho apresentado pelo graduando Ringo Bez de Jesus  à Universidade Federal de Santa Catarina, como requisito para a conclusão do Curso de Graduação Bacharelado em Letras LIBRAS em 2013.

Clique no link abaixo para baixar a versão online to trabalho:



Ringo Bez de Jesus
Professora Orientadora: Dr. Audrei Gesser